Quando se fala em Gestão, não podemos nos esquecer de que a Gestão acontece também dentro das salas de aula, ou seja, o professor é o gestor de seus alunos, de sua prática, enfim, de tudo o que permeia o seu ofício docente. 

De todas as alternativas, a seguir, quais dizem respeito à Gestão Democrática da sala de aula:

I- Somente quando o diretor mantém a casa em ordem, e isso está diretamente relacionado com a disciplina dos alunos, é que o professor consegue ensinar, portanto a gestão do professor em sala de aula é, exclusivamente, a de manter a disciplina.

II- A gestão democrática precisa ser vivenciada dentro da sala de aula pelo professor, com práticas que propiciem a participação, nesse sentido, o diálogo do professor com seus alunos deve ser constante. 

III- A democracia em sala de aula deve priorizar uma abordagem de conteúdos articulados ao meio sociocultural, uma vez que o ensino se torna mais significativo quando parte da experiência dos alunos.

IV- Somente quando ocorre a participação de todos é que a autonomia se concretiza, por isso os alunos também precisam participar das decisões, principalmente, as relacionadas com o processo ensino aprendizagem.

V- A diversidade de opiniões e o diálogo sustentarão a autonomia da escola e garantirão voz e direitos a todos os que nela atuam ou dela dependem, isto é, nada deve ser imposto autoritariamente.

A opção correta é:

Não é rejeitando as ações do sistema que estaremos cumprindo o nosso compromisso como educadores. Temos que conhecer as intenções das políticas educacionais para rejeitá-las enquanto ideologia da classe dominante. 

Para que isso aconteça, é necessário que a escola:

De nada valem as boas ideias se elas não estiverem articuladas com ações competentes e consequentes de modo a transformar a realidade vivida. Os objetivos da escola são claros, tem um rumo, e, para acompanharmos seu processo, deve valorizar a prática da avaliação e porque não, de seus resultados. Mas, essa é uma definição e decisão que a escola deve tomar para si, como validadora de suas ações, e credibilidade da sociedade.

Assim sendo, qual é o instrumento norteador das ações de cada estabelecimento de ensino e definidor das metas a serem alcançadas?

Libâneo (2008) nos esclarece que, numa escola de concepção técnico-científica, a direção é centrada numa pessoa, onde as decisões vêm de cima para baixo, num eterno cumprimento de um plano previamente elaborado.

Contrariando a concepção técnico-científica, como muito bem definiu acima Libâneo, as instituições de ensino atualmente buscam efetivar a concepção democrático-participativa.

Marque a alternativa que faz referência a  concepção democrático-participativa:

As reformas educativas são uma tendência mundial. Ocorrem em consequência das transformações econômicas, sociais e políticas geradas por novos modos de produção no mundo capitalista em decorrência dos avanços tecnológicos, da implantação das políticas neoliberais e do processo de globalização. Foi o que aconteceu na Conferência Mundial sobre a educação para Todos, em Jomtien, na Tailândia que teve como objetivo traçar metas para a educação dos países do então chamado terceiro mundo, dentre os quais o Brasil se inclui. A razão do estabelecimento de metas para a educação se deu pela necessidade desses países atenderem: 

I - às novas exigências das políticas neoliberais, do mundo do trabalho informatizado e globalizado;

II - à formação de sujeitos competentes frente às novas tecnologias da informação e comunicação;

III - à  promoção do acesso à escola  e, consequentemente, a elevação do nível de escolaridade.

Marque a alternativa correta:

Considerando os seres humanos como sujeitos históricos, o projeto de educação a ser desenvolvido nas nossas escolas tem que estar pautado numa lógica diferente daquela estabelecida na atualidade, que mecaniza e coisifica o homem. A função da educação em nosso tempo consiste em ser instrumento de transformação social, pois se compreende que a realidade não é algo pronto e acabado. Nesse sentido, a concepção e a função da educação podem ser entendidas num processo de construção histórica. 

O que isso significa?

[...] enquanto único ser para quem “o mundo não é indiferente” o ser humano coloca-se sempre novos objetivos que transcendem a necessidade natural, os quais ele busca realizar por meio do trabalho. O trabalho não é, pois, o fim do homem, mas sua mediação para o viver bem. Isso tudo tem implicações mais do que importantes para uma educação escolar que tenha por finalidade a formação humana. Em primeiro lugar, é preciso ter presente que não basta formar para o trabalho, ou para a sobrevivência, como parece entender os que veem na escola apenas um instrumento para preparar para o mercado de trabalho ou para entrar na universidade (que também tem como horizonte o mercado de trabalho). Se a escola deve preparar para alguma coisa, deve ser para a própria vida, mas esta entendida como o viver bem, no desfrute de todos os bens criados socialmente pela humanidade. E aqui já há um segundo aspecto, corolário do primeiro, a ser considerado: não basta a escola “preparar para” o bem viver, é preciso que, ao fazer isso, ela estimule e propicie esse bem viver, ou seja, é preciso que a escola seja prazerosa para seus alunos desde já. (PARO, 1997, p. 32).

Numa concepção de educação transformadora, o homem cria sua própria “humanidade” pelo trabalho e este, em seu papel mediador, embora categoria central, deixa de ser fim em si mesmo, mas meio pelo qual o homem transcende a mera necessidade natural, uma vez que o homem não almeja apenas estar no mundo, viver no mundo, mas sim viver bem.

PORQUE

A função da educação em nosso tempo consiste em ser instrumento de transformação social, pois se compreende que a realidade não é algo pronto e acabado. Não se trata, no entanto, de atribuir à escola uma função redentora, messiânica, salvadora, mas reconhecer sua incontestável ação no desenvolvimento de processos educativos, na sistematização e socialização da cultura e do saber historicamente produzidos pelos homens, a fim de que isso não se perca e a humanidade não tenha que reinventar tudo a cada nova geração, fato que a condenaria a permanecer na mais primitiva situação. 

Acerca dessas asserções, assinale a opção correta.

A missão primeira dos jesuítas era a catequese e a conversão dos autóctones, buscando com isso o fortalecimento da Igreja Católica que passava por certa crise na Europa, após a Reforma Protestante. Assim, a escola brasileira surge a partir de um ideal religioso cristão, cuja educação proposta pelos jesuítas era composta de quatro momentos.

Identifique esses quatro momentos:

A avaliação dos sistemas educacionais propicia ao governo criar políticas favoráveis à melhoria da educação do país, por isso a questão da avaliação é fundamental ao sistema educacional. Todos precisam participar e colaborar.

Na legislação brasileira, quais os documentos tratam da avaliação da educação?

Assinale a opção que traz esses documentos:

A Prova Brasil e o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb) são avaliações para diagnóstico, em larga escala, desenvolvidas pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep/MEC). Têm o objetivo de avaliar a qualidade do ensino oferecido pelo sistema educacional brasileiro a partir de testes padronizados e questionários socioeconômicos.

Nos testes aplicados, os estudantes respondem a que tipo de itens? Marque a opção correta: